terça-feira, 18 de outubro de 2011

Já era sem tempo...

Voo nas asas do tempo
Como se o tempo não tivesse fim.
Como se não se pudesse contar
O tempo que resta para mim.

Mas é tempo de mudar o tempo,
Dar um tempo ao tempo que o meu tempo viveu…
E um dia nas asas do tempo…
Serei dono de um relógio só meu
Onde o tempo não passa a correr
Mas discorre da vida que graça
Sonhando um segundo eterno,
Vivendo uma eternidade que não passa…

Porque o meu tempo é só meu…
E nenhum tempo do meu tempo é teu.
E a vida que vivo no tempo,
Não é o mundo, não és tu, sou eu!

JCF