quinta-feira, 8 de abril de 2010



Há quem diga que não devo!
Há quem queira que não queira!
Há quem sinta que não sinto!
Há quem sonhe que não sonho!
Mas o sonho que sinto e quero, não devo!
Mas o que é o dever senão um caminho?
Um trilho que me leva a ser feliz!
Uma obrigação não imposta
Sujeita a perguntas sem resposta!
Uma nuvem que não imaginam que tenho,
Que é construída, guardada, um desenho.
Um querer sem poder querer,
Um viver sem poder contar,
Um sofrer sem poder chorar…
E tudo isto porque no fundo eu quero!
Quero crer sem querer…
Porque este pouco é melhor que nada,
Este pequeno é mais forte que o grande,
Este grão é parte da pedra!
Porque a pedra,
Essa… é preciosa…
E ainda que apenas um grão dela venha,
E eu corra para agarrar,
É algo que se desenha
Uma pérola
Que me permite voar!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Hoje acordei com chuva!


Não a chuva que lá fora bate na janela, mas aquela que cá dentro afoga o que sinto!
Não é uma chuva qualquer, até porque não sinto uma coisa qualquer…
É algo de extraordinariamente belo, intrinsecamente forte, absolutamente novo! E porque novo, diferente!
Adoro a diferença como gosto de mim. Ser diferente é ser capaz de ver o que mais ninguém viu, descobrir caminhos que outros não ousaram trilhar, desbravar uma infinidade de pré-conceitos que nasceram algures em lado nenhum!
Mas a diferença assusta!
E hoje estou assustado!
Já tiveste medo de gostar demasiado de um sorriso?
Já sentiste que o íman daquele olhar é demasiado forte?
Já pensaste que a felicidade está na porta ao lado?
E que tens a chave na mão, mas ainda assim um medo de morte de abrir a porta?
E se não esta?
Pois…
Hoje acordei com chuva!
Mas ontem, ontem o Sol brilhou em todo o seu esplendor!
Brilhou ontem como hoje, e amanhã, mas entre mim e o sol hoje tenho nuvens!


JCF