quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dear...

Olhaste-me sem medo,

Sorriste confiante e deixaste-me entrar!
Entrei…
Sorri e sonhei,
Sonhei com sonhos que nunca mais terei…

Estavas tão presente, tão lá, tão real…
Estavas em cada segundo, em cada passo,
Em cada olhar cúmplice de quem vive a correr,
E ainda assim saboreia cada fôlego com a leveza serena da paz que nunca vislumbrei.
Foste tu,
Pura e simplesmente tu!

E eu amei essa pureza de quem vive, sem apenas existir,
De quem ama, sem saber apenas gostar,
De quem sabe para onde vai e define o seu caminho!
E porque sabe, ama e vive.
Vive cada segundo como se fosse o ultimo, transformando-o, repetidamente, no primeiro.

És tu, como poucos são capazes de te ver…
Mas não vejo outra para além desta, para além de ti!

Guardo-te assim, como és,
Guardo-te, porque és assim…
E serás sempre minha! Esta! A minha!

E um dia, quando o futuro quiser,
Viverás a plenitude do que representas para mim.
Sentirás para além do que vês.

Porque os sonhos também vivem...
Porque os olhos também sonham…
E o sonho que sinto viver esfumou-se na realidade da vida!
Mas a vida que sonho, sem sonhar vivê-la é nossa e não morrerá jamais!

JCF